quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Hipertensão Social

É impressionante a capacidade do ser humano de deixar para acertar as coisas na última hora e a capacidade excessiva de insistir no erro. Mais impressionante ainda é o nível capacitativo do brasileiro nessas super-habilidades, já nascemos PhD's no assunto.
Também a explosão voluntária e irracional marca a característica brasileira. Manifestos contra a corrupção sendo manifestados por corruptos; marchas pela paz marchada por assassinos e assaltante. Uma falta completa de organização e acerto de ideias e ideais.
Falta mesmo de uma liderança de boa índole, um médico que enfim, cure a aids social antes que aconteça o infarto fulminante.
Ouvi certa vez a história de uma mulher com seis filhos e para conseguir um dinheiro extra trabalhava como babá de outras três crianças. Era super vaidosa, corajosa, ousada e toda sua imponência devia-se simplesmente ao fato de ser alcoólatra. Bêbada tudo era mais fácil. Mas, bastou um primeiro infarto para ficar com medo da morte e parar de beber e esquecer-se completamente da vaidade, da coragem, da ousadia.
É preciso ser tudo isso sem se esconder na bebida? Então, é realmente necessário o infarto? Não era mais fácil nunca ter bebido? Porque então então pessoas de bem não param de beber informação e vão as ruas defender-se? Porque pararam de expor seus ideais?
Simplesmente porque estavam embriagados e agora se viram hipertensos. Maldita seja a Hipertensão!
Sim! Eram apenas vinte centavos. Maldita Hipertensão!
O efeito Mentos na Coca-Cola não é eterno, nem tão pouco foi durável suficiente. Foi apenas uma explosão momentânea. Maldita Hipertensão!
Quem dera todos fossem saudáveis e se alimentassem bem. Tivessem almas alvejadas e aquele fogo ardente da vontade de mudar o mundo.
Geração Fast-Food. Maldita Seja a Hipertensão!

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