sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Flora Segunda - Resenha



Flora Segunda Fyrdraacca ov Fyrdraacca  é um garota com uma vida nada comum. Sua mãe é uma temida general do exército e seu pai ex-soldado que durante a Grande Guerra de Califa foi sequestrado e agora sofre de transtornos psicológicos.
Sua companhia é Flynnie, um galgo vermelho. Flora e a família (de mãe ausente) vivem em uma casa de onze mil cômodos dos quais ela própria não conhece todos e é proibida de frequentar certas partes de sua casa que um dia foi esplendorosa, mas que agora se encontra em ruínas.
Além de ter que dar conta dos afazeres domésticos, cuidar do pai doente ir a escola, Flora também tem de se preparar para sua festa de aniversário, onde ela deixará de ser criança para se tornar adulta e seguir a tradição da família: ir para o exército - algo que ela não está disposta a fazer.
Em um passeio pelas parte escondidas de sua casa flora descobre o mordomo magico que vive na casa e descobre que precisa restaurá-lo. Com a ajuda de seu melhor amigo Udo, Flora Segunda vai viver as mais incriveis aventuras entre o mundo real e o mundo mágico para restaurar seu mordomo, curar seu pai, erguer novamente a glória de sua casa e salvar o mais terrível bandido da cidade de Califa.
Flora Segunda de Ysabeua S. Wilce é uma aventura infanto-juvenil capaz de prender a atenção de qualquer um em qualquer idade. Cada capítulo instiga o leitor a ler o próximo mais rápido o que com grande pesar faz com que a história envolvente termine rápido.
Mas desgostoso ainda é saber que as continuações desta incrível saga ainda não foram publicadas no Brasil.
De qualquer maneira, vale a pena divertir-se com o este incrível e emocionante livro, que nos faz conhecer um mundo mágico e real, de costumes antigo e muito atuais com personagens que se identificam com pessoas normais ao mesmo tempo que nos leva a viajar por lugares inimagináveis.

WILCE, Ysabeau S., Flora Segunda. Editora Salamandra. São Paulo. 2007.


quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Hipertensão Social

É impressionante a capacidade do ser humano de deixar para acertar as coisas na última hora e a capacidade excessiva de insistir no erro. Mais impressionante ainda é o nível capacitativo do brasileiro nessas super-habilidades, já nascemos PhD's no assunto.
Também a explosão voluntária e irracional marca a característica brasileira. Manifestos contra a corrupção sendo manifestados por corruptos; marchas pela paz marchada por assassinos e assaltante. Uma falta completa de organização e acerto de ideias e ideais.
Falta mesmo de uma liderança de boa índole, um médico que enfim, cure a aids social antes que aconteça o infarto fulminante.
Ouvi certa vez a história de uma mulher com seis filhos e para conseguir um dinheiro extra trabalhava como babá de outras três crianças. Era super vaidosa, corajosa, ousada e toda sua imponência devia-se simplesmente ao fato de ser alcoólatra. Bêbada tudo era mais fácil. Mas, bastou um primeiro infarto para ficar com medo da morte e parar de beber e esquecer-se completamente da vaidade, da coragem, da ousadia.
É preciso ser tudo isso sem se esconder na bebida? Então, é realmente necessário o infarto? Não era mais fácil nunca ter bebido? Porque então então pessoas de bem não param de beber informação e vão as ruas defender-se? Porque pararam de expor seus ideais?
Simplesmente porque estavam embriagados e agora se viram hipertensos. Maldita seja a Hipertensão!
Sim! Eram apenas vinte centavos. Maldita Hipertensão!
O efeito Mentos na Coca-Cola não é eterno, nem tão pouco foi durável suficiente. Foi apenas uma explosão momentânea. Maldita Hipertensão!
Quem dera todos fossem saudáveis e se alimentassem bem. Tivessem almas alvejadas e aquele fogo ardente da vontade de mudar o mundo.
Geração Fast-Food. Maldita Seja a Hipertensão!

terça-feira, 18 de junho de 2013

Não são vinte centavos

Não são vinte centavos é a frase que dominou a semana passada e dominará essa semana e outra mais.
Se existe alguma dúvida sobre o porquê dessas manifestações a resposta para ela está no olhar para os 10 anos de governo e a crise pré-copa que o Brasil vem sofrendo. Mais de 700 bilhões de reais investidos em futebol. Investidos em um coliseu moderno para diversão do povão, é fácil dar diversão. Investimento para melhoria, principalmente em educação não aparace se quer 700 reais quanto mais bi, afinal povo pensante protesta, age e se todos fossem pensantes estes protestos seriam maiores.
São os jovens filhos de ricos que estão indo na rua protestar por ônibus que eles, em sua maioria, não pegam (segundo reportagens), e esse é o bonito de se protestar aqueles que não precisam tem ido atrás de direito e igualdades em comum pra todos.
São as cabeças pensantes investidas pelos pais e não pelo País, que estão se colocando no fogo cruzado para defender o que é do povo. A vocês meus mais sinceros parabéns!
E enquanto o governo deveria ser para o povo o centro de justiça ele acaba se tornando o mais corrupto de todas as injustiças e nessa hora o povo se levanta como clava forte em própria defesa e mostra todos que não temos medo e que os filhos dessa nação não fogem a luta e se mostram sem temor até mesmo para a própria morte e faz desta terra cinzenta, dourada em suor e sangue.
Mostremos todos que está é NOSSA terra, mais que adorara. E que dentre todas nossa pátria é a mãe mais gentil.
NOSSA PÁTRIA! BRASIL!

quinta-feira, 6 de junho de 2013

URUPÊS

LOBATO, Monteiro. Urupês.  1ª ed. São Paulo: Globo, 2007.
Conto Colcha de Retalhos.
            Urupês é uma obra escrita por um dos mais célebres escritores brasileiros - que muitas vezes é lembrado apenas como escrito de histórias infantis - Monteiro Lobato consegue trazer nesta obra uma realidade conhecida principalmente dos paulistanos. Composta por contos, a obra nos traz um regionalismos crítico e prático.
            O conto Colcha de Retalhos, presente na obra, retrata com exatidão este regionalismo. Consegue-se identificar através das falas das personagens o sotaque do interior de São Paulo. Tem como cenário uma pequena cidade e uma casa muito afastada, onde seus moradores quase nunca vão a essa cidade. As personagens têm poucas falas e nessas poucas é possível perceber com clareza de modo que chega até ser, de certa forma, audível o sotaque claro do sertanejo paulistano em sua simplicidade de palavras e trocadilhos.
            A história tem um narrador-personagem que conta a história de uma bela garota, Pingo d’Água, e sua família. Em uma visita a casa desta família de vida simples e tão distante da cidade, o narrador percebe em Pingo uma garota bonita e calada, sua avó deposita nela todas as suas expectativas costurando para a moça uma colcha de retalhos com pedaços de todas as roupas da garota, sendo que o último retalho seria (sem sombra de dúvidas - nas expectativas da avó) um pedaço do vestido de casamento da garota. Porém, após o falecimento de sua mãe, Pingo D’Água conhece um rapaz e os dois fogem juntos, ficando pelos arredores os comentários de que a moça foi “desvirtuada” por este rapaz. A expectativas da avó de poder terminar a colcha de retalhos se vai e se último desejo é que a colcha seja não mais um presente de casamento, mas sim a sua mortalha.
            Escrito por volta de 1918, o conto nos remente a uma realidade ainda viva hoje, sobre depositarmos nossas expectativas nas pessoas que, normalmente, não estão preocupadas com compromisso ou não desejam de forma alguma superar as expectativas nelas depositadas. Algo para refletir sobre as atitudes.
Embora antiga, porém atual, Urupês traz um divertimento na representação e na reprodução das falas do sertanejo paulistano, é possível até mesmo imaginar todo o cenário e as ações do personagens, bem como ser até audível suas falas com forte sotaque. Essa é o tipo de obra que não se pode deixar de ler antes de morrer.

            Bianca Perrazoli Gonzales

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Crônicas de Cavaleiros e Dragões - O Tesouro dos nibelungos


Peça baseada na obra da escritora Tatiana Belinky conta as desventuras de Sigmund, um príncipe-herói e matador de dragões além de possuidor por direito e portador da maldição do Tesouro dos Nibelungos.
A obra é baseada num antigo conto russo.
A pela possui grande elenco teatral e estará em cartaz até o dia 30 de junho no Teatro SESI-SP. Avenida Paulista.
Vale a pena conferir!!!

Para mais informações acesse o link.
http://www.sesisp.org.br/cultura/teatro/cronicas-de-cavaleiros-e-dragoes.html

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Amor de Pernalonga

Quem nunca, em algum determinado momento da vida, se apaixonou por alguém. E dedicou a esse Alguém (até então especial) muito mais do que simples minutos. Com certeza você dedicou a Ele (ou Ela), tempo, dinheiro, atenção, créditos de celular, contas, planos futuros, compartilhou sonhos, ideias, ideais. Afinal, aquela era a pessoal perfeita. Mas, ninguém é perfeito.
A perfeição em pessoa se torna em questão de meses (ou até dias) num monstro mitológico, o mais horroroso de todos, que tem o poder de fazer amor virar ódio. Bom, daí... fim do relacionamento.
E quando o amor da sua vida consome seus sonhos você deixa de amá-lo e passa a odiá-lo certo? Você passa a detestar tanto seu amor passado que começa a desejar todo mal do mundo para aquela pessoa. Começa a fazer "voodus psíquicos" para que a sorte Dele (Dela) seja mudada e ele passe por tudo aquilo que você passou, espera até que coisas surpreendentemente impossíveis, como aquelas que acontecem em desenhos do Pernalonga (quando ele interage com o desenhista), aconteçam, como: desejar que um buraco seja desenhado do nada na frente da pessoa e ela cai e vá parar em uma UTI para o resto da vida. Além disso tudo existe ainda mais aquela vontade enorme de dar uns bons tapas, chutes, ponta-pés, golpes de esquerda, direita e chaves-de-braço.
Muitos de nós já passaram por isso, pelo menos uma vez na vida. Eu também já passei por isso. É normal. É comum. É humano.
Mas, aprendi - com muito suor e dores de cabeça, é claro - que o ódio é um amor reprimido. Aquele Alguém da sua vida te magoou tanto que o amor vira ódio.
Sabe quando você terá certeza de que não ama mais o tal Alguém? Quando você se tornar indiferente aquela pessoa. Quando você olhar ou pensar nela e não sentir absolutamente NADA, nem amor, nem ódio, nem mágoa, nem nada. Quando você cruzar com Ele (Ela) na rua e fingir que não conhece, se fazer indiferente assim como se é indiferente a todas as outras pessoas que passam na rua.
O contrário de amor, não é ódio. É indiferença.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Mafalda

Para refletir nada melhor que Mafalda

SESI Cidadania


Para o pessoal que gosta da Banda Pollo... o Vocalista da Banda Ivo Mozart fará um Show no SESI Diadema a partir das 14h no evento SESI Cidadania. 
Também teremos corte de cabelo, manicure, maquiagem, massagem, diversão pra criançada e muito mais. E  o que é melhor... TUDO DE GRAÇA!!!
Vamos participar pessoal!

O Blog como ferramenta eficaz na escola

O blog, ou weblog, é uma das ferramentas de comunicação mais populares da internet.Quando surgiram os blogs tinham caráter puramente recreativo, eram usados como "diários virtuais", on-line, onde as pessoas, especialmente adolescentes e jovens, expunham suas ideias, narravam o que acontecia em suas vidas. Com o tempo os blogs foram se tornando espaço de disseminação de idéias e informações mais consistentes, pessoas conhecidas e empresas passaram a utilizá-los também.
O blog pode se tornar uma ferramenta pedagógica muito eficaz porque através dele o aluno pode se expressar e expor melhor suas ideias. Seja talvez porque ele se encontra atrás de uma máscara computadorizada ele se sente mais a vontade para colocar a ideias e expo-las sem nenhum tipo de vergonha.
Tendo um bom objetivo, o aluno pode realizar atividades e colocá-las em seu blog. Assim ele desenvolve a escrita e a expressão do próprio dentro do texto, tornando o texto mais humano e parecido com o próprio autor.

(atividade proposta pela professora Eleandra Lelli. O Weblog utilizado como uma ferramenta pedagógica eficaz)

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Mulher é presa por assassinar marido e amante

Após descobrir de traição, dona de casa assassina marido e amante em escritório no Grande ABC

Na última sexta-feira, 13 de novembro, a dona de casa Ana Maria Rocha (41), foi presa após ter se entregado a polícia pelo assassinato de seu marido, o advogado Fernando Lins Rocha (43) e da secretária Stephanie Bonjunga (27).
Segundo o depoimento dado a polícia, a dona de casa, tendo percebido as ausências do marido pagou um detetive particular que confirmou a traição. "Quando o detetive me mostrou que meu marido me traia fui imediatamente ao escritório dele para tirar satisfação. Quando cheguei no escritório peguei ele no flagrante com a secretária. Eu sabia que ele tinha uma arma guardada na gaveta e não tive dúvidas" disse Ana Maria.
A dona de casa, segundo as testemunhas, sempre foi uma pessoa pacífica, "o maior problema é que ela fazia tudo o que o Fernando queria, ela deixou de trabalhar porque ele tinha ciúmes, ela o amava muito, não suportaria nenhum tipo de traição. E não suportou mesmo!" disse Joana Rocha, irmã de Fernando, em exclusividade para O Pasquim.
A polícia deverá concluir o resultado da perícia até a próxima semana. Ana Maria ficará presa até o dia do julgamento, onde será julgada por assassinato e crime passional.


(texto fictício. atividade proposta pela professora eleandra baseado no poema: "Notícia de Jornal", Chico Buarque)

Noticia de Jornal

by Chico Buarque

Tentou contra a existência
Num humilde barracão
Joana de tal, por causa de um tal João

Depois de medicada
Retirou-se pro seu lar
Aí a notícia carece de exatidão

O lar não mais existe
Ninguém volta ao que acabou
Joana é mais uma mulata triste que errou

Errou na dose
Errou no amor
Joana erro de João
Ninguém notou
Ninguém morou na dor que era o seu mal
A dor da gente não sai do jornal.

O Pasquim

Jornal difamador, satírico ou um simples panfleto é o significado da palavra pasquim. O que mais me agrada é o satírico, embora não exista aqui nenhuma intenção de sátira (pelo menos, não proposital).
Apesar disso, tenho que concordar com um dos maiores escritores da literatura inglesa Oscar Wilde: "A vida é importante demais para ser levada a sério".
Então, encaremos a vida como uma importante piada sem sentido.